Porque se mede o gosto das coisas, eu digo.
Porque se medem begônias, grilos, lírios, homens.
Avante e recua, facílima arte dos leitores cortazarianos.
Porque se mede uma música:
por exemplo, water no get enemy tem dez mil metros.
Porque da face de alguém se tira um sol com a língua
Ou com o roçar de um dedo macio
Ou com um leve ranger de dentes.
Da vida, se tem o rastro das coisas
E liberdades de queimar malas cheias de roupas
Ou armários de livros
Ou cartas de amor.
[Distraio o Motivo (o rompimento), de Julya Vasconcelos]
Dos Colaboradores:
Daniela Mendes, O Homem da Gravata Florida
Erwin Maack, Anatomia
Lúcia Bettencourt, Azuis
junho 8, 2009 às 8:41 am
[…] com os demais, para se alinharem em uma cáfila. Em Bordéis, Bordéus ou Bornéu. Quem sabe? Histórias Possíveis n.45. Com mais uma tentativa, agora na Índia, em um esforço de reportagem. Trackback Link […]